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Projetos verdes dão sinais de resiliência com emissões de US$ 53 bilhões em green bonds

Gustavo Gaudarde
12 de maio de 2020 - Atualizado em 9 de junho de 2020
Em Diálogos da Transição, Newsletter
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Diálogos da Transição

apresentada por


Quem faz
Felipe Maciel, Gabriel Chiappini,
Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
[email protected]

Projetos verdes dão sinais de resiliência com emissões de green bonds

O mercado de capitais voltado para projetos sustentáveis sentiu os impactos da pandemia de covid-19 em março, mas deu uma demonstração de força com a emissão de US$ 16,6 bilhões de green bonds em abril, após despencar para US$ 3,4 bilhões no mês anterior – “títulos verdes” são emissões para financiamentos de empreendimentos que cumprem critérios ambientais e climáticos, como a mitigação de emissões.

Dados da Climate Bonds Initiative (CBI), que monitora o mercado e atua na criação de regras, enquadramento e na aproximação entre investidores e desenvolvedores de projetos. As emissões totalizam US$ 52,9 bilhões em 2020, incluindo certificações próprias da CBI ou alinhadas com seus critérios.

Mesmo com a crise – o FMI projeta retração de 3% no PIB global para este ano –, a CBI mantém a estimativa de crescimento no mercado de green bonds, para US$ 350 bilhões em emissões, +36% em relação a 2019 (US$ 258 bilhões).

“Mercados de dívidas seguem paralisados, ainda que sem fechamento formal. Poucas operações tem saído. E neste cenário, operações verdes têm tido uma demanda bem acima da média no mercado internacional, apresentando inclusive um excesso de subscrição, maior que o normal, com demanda 20 a 22 vezes maior”, explica Thatyanne Gasparotto, que chefia as operações da CBI na América Latina.

Reflexo de um desejo por “resetar o sistema”. Iniciativas de empresas, bancos e consumidores cobram que os pacotes de socorro e estímulos econômicos em implementação para amenizar ou acelerar uma retomada econômica tenham como premissa a transição para uma economia de baixo carbono.

“É a oportunidade de não cometermos os erros do passado”, afirma Gasparotto.

A executiva destaca o recentemente posicionamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), que lançou um guia para uma retomada econômica verde, apoiado em três pilares: uso de recursos públicos em projetos comprometidos com a redução de emissões; a promoção de green bonds no mercado de capital, precificando os riscos climáticos…

…E o ajuste dos preços do carbono – o FMI vem defendendo desde o ano passado a precificação da tonelada de carbono equivalente emitido na atmosfera em US$ 75, um salto na comparação com a precificação atual, da ordem de US$ 2 por tonelada.

“Essa transição deve ser justa e favorecer o crescimento [econômico]. Por exemplo, as receitas tributárias de carbono podem ser usadas para fornecer assistência às famílias mais pobres, reduzir cargas tributárias mais onerosas e apoiar investimentos em saúde, educação e infraestrutura”, defendeu Kristalina Georgieva, diretora do FMI na conferência virtual do 11º Petersberg Climate Dialogue, Alemanha.


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Para o Brasil, foco da CBI é no potencial regional: o programa de concessões tocado pelo Ministério da Infraestrutura e a produção de biocombustível, especialmente do etanol, que atravessa um momento delicado com a queda nos preços do petróleo e na demanda por combustíveis.

“Temos um dos biocombustíveis mais eficientes do mundo. O setor está muito introspectivo neste momento, preocupados com seus problemas, mas é uma super oportunidade”, afirma Thatyanne Gasparotto. A produção de etanol já possui critérios para certificação e emissão de green bonds.

Há uma barreira cambial: o mercado internacional trabalha com ofertas da ordem de US$ 200 milhões a US$ 250 milhões. “Com o cambio atual estamos falando de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão, o que pode ser muito arriscado”.

Mas opções locais: a MP do crédito rural (MP do Agro), aprovada em março pelo Congresso Nacional, prevê a escrituração de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) em dólar. “Talvez vejamos alguma operação no último trimestre do ano”, estima a executiva.

Para a julho, a CBI espera publicar regras de enquadramento para investimentos nos canaviais, ampliando alternativas para o setor sucroenergético, que está recorrendo à produção de açúcar para compensar perdas com etanol.

Nas concessões, o foco é nas ferrovias. Trabalho começou com a Ferrogrão, rota projetada para interligar Sinop, no Mato Grosso, a Miritituba, no Pará e demanda por investimentos estimada em R$ 17 bilhões. Depois foi estendido para as ferrovias de Integração Centro-Oeste (Fico) e Integração Oeste-Leste (Fiol).

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, vem afirmando que o plano de concessões será capaz de contratar investimentos totais de R$ 250 bilhões para os próximos anos e que, com exceção de ajustes no cronograma, a política está mantida mesmo com a crise.


Falando em etanol…

O economista Haroldo Torres, do Pecege, faz um panorama da crise no setor sucroenergético – após Bolsonaro frustar as expectativas do mercado quanto ao pacote de socorro às usinas envolvendo aumento de impostos sobre a gasolina.

Estima que 30%, ou mais de 100 usinas, estão em situação mais crítica: não possuem flexibilidade para produzir açúcar. E com a distribuição da capacidade de estocagem do etanol desigual no setor e demanda por fluxo de caixa, a solução não é trivial para todas as empresas.

“Por isso, é muito necessário que saia a linha de financiamento para estocagem [a warrantagem]. Ou elas [as usinas] estocam o etanol para comercializá-lo mais a frente, o que significa capital de giro parado – e lembremos que o setor é extremamente demandante de capital de giro para honrar compromissos de curto prazo”, alerta.

  • Sem crédito para estocagem, 30% das usinas de etanol “estão na UTI”, avalia Haroldo Torres

Arnaldo Jardim (Cidadania/SP) entrou nesta segunda (11) com um projeto para vetar as importações de gasolina A, diesel S10 e S500 e etanol combustível por 90 dias, prorrogáveis por mais 60 dias. Afirma que seria uma defesa da produção nacional, em tempos de colapso de preços e demanda.

O deputado é coordenador coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Setor Sucroenergético – e têm apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no pedido de socorro do setor, que inclui a elevação de impostos sobre a gasolina e a linha de crédito para estocagem, até o momento, rejeitado por Bolsonaro.


Curtas

Mesmo sem acordo para votação, a MP 910/2019  pode ser incluída para votação da Câmara dos Deputados desta terça (12), como extrapauta. O relator, deputado Zé Silva (Solidariedade/MG) divulgou ontem um novo parecer com alterações de interesse da bancada ambientalista, mas não conseguiu um consenso com a oposição.

  • MP da regularização fundiária pode ser votada nesta terça (12)

“A criação de empregos, a redução das desigualdades e o crescimento econômico têm que girar em torno da necessidade de se evitar a grande ameaça representada pelo aumento exponencial a que assistimos até aqui das emissões de gases de efeito estufa”, escreve Ricardo Abramovay professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente da USP, no Valor.

  • Lições da pandemia para a crise climática (Valor)

O Global Wind Energy Council lançou um manifesto pela recuperação econômica verde. “Não estamos pedindo socorro, mas precisamos de condições iguais. É vital que os governos concentrem o financiamento público em ativos e infraestrutura que facilitem e acelerem nossa transição para um futuro de baixo carbono”, afirma a organização que advoga pela energia eólica.

O empresário e político americano Michael Bloomberg o ex-presidente do Banco da Inglaterra Mark Carney vão relançar em português um relatório alertando sobre os riscos que o mercado financeiro incorpora ao ignorar as mudanças climáticas. Michael Rosenauer, diretor da GIZ no Brasil, ajudou a traduzir o relatório. Valor


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