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Precificação do carbono, financiamento e transição energética na Cúpula do Clima

Nayara Machado
27 de abril de 2021 - Atualizado em 28 de outubro de 2021
Em Agendas da COP26, Clima, Diálogos da Transição, Transição energética
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 27/04/21


Editada por Nayara Machado
[email protected]


Ao longo de dois dias (22 e 23/04) e oito sessões, chefes de estado e representantes de organizações internacionais, empresas e governos subnacionais apresentaram, na Cúpula do Clima, suas estratégias para avançar na agenda climática.

O encontro convocado pelo presidente norte-americano, Joe Biden, antecipou as discussões que serão levadas a Glasgow, na Escócia, em novembro, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26).

Uma das expectativas em relação à COP26 é que países consigam avançar na pauta do mercado de carbono.

Na cúpula da semana passada, Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse que sem um preço robusto sobre o carbono, “pragmático e equitativo”, não será possível atingir as metas de estabilização do clima.

Segundo Georgieva, um preço mínimo de carbono entre um pequeno grupo de grandes emissores — no caso, o G20 — poderia facilitar um acordo, cobrindo até 80% das emissões globais.

Embora não tenha defendido um modelo ideal, se taxação ou sistema de comércio de emissões, a diretora-gerente do FMI estimou que uma combinação de preços de carbono e investimento em infraestrutura verde poderia aumentar o PIB global em mais de 0,7% ao ano nos próximos 15 anos.

“Mais de 60 esquemas de preços foram implementados, mas o preço médio global atualmente é de US$ 2 a tonelada e precisa aumentar para US$ 75 a tonelada até 2030, para conter as emissões”, disse.

EUA retomam protagonismo nas discussões

Este ano, os países signatários do Acordo de Paris também devem apresentar a revisão das suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) para conter o aumento da temperatura global em 1,5 ºC.

De volta ao acordo, os EUA de Biden anunciaram nova meta para redução de emissões de gases de efeito estufa: de 50% a 52% até 2030, em comparação com os níveis de 2005, alcançando a neutralidade climática em 2050 (quando as emissões restantes após a redução são totalmente compensadas com medidas ambientais).

Para alcançar esses compromissos, a administração Biden-Harris tem anunciado medidas financeiras para incentivar a transição, ao mesmo tempo em que defende uma “revolução de energia limpa” capaz de criar empregos bem remunerados e alavancar a economia.

Algumas das iniciativas anunciadas na cúpula:

  • Iniciativa de Ambição Global do Clima: O governo dos EUA promete apoiar países em desenvolvimento no estabelecimento de estratégias para emissões líquidas zero e cumprimento do Acordo de Paris;

  • Definição de padrões de referência ambiciosos para investimentos climáticos na agência governamental International Development Finance Corporation (DFC): compromisso de alcançar uma carteira de investimento net-zero até 2040, apoio à energia renovável e outros investimentos climáticos inovadores. Também lançou uma chamada contínua para propostas de fundos de investimento climático;

  • Ampliação do financiamento internacional: Os EUA pretendem dobrar até 2024 o financiamento público climático anual para países em desenvolvimento em relação à segunda metade do governo Obama-Biden (ano fiscal de 2013-2016);

  • Primeiro Plano Internacional de Finanças Climáticas dos EUA: estabelece como as agências federais e departamentos responsáveis ​​pelo financiamento climático internacional trabalharão juntos.

Parcerias para transição energética

A Agência Internacional de Energia (IEA) alertou na última semana que as emissões de CO2 relacionadas à energia caminham para o segundo maior aumento de todos os tempos.

O Global Energy Review 2021 mostra que a recuperação econômica pós-covid está sendo alimentada pelo carvão, cuja demanda em 2021 deve ultrapassar os níveis de 2019 e se aproximar do pico de 2014.

No encontro convocado por Biden, Estados Unidos, Canadá, Noruega, Qatar e Arábia Saudita – representando 40% da produção global de petróleo e gás – estabeleceram uma cooperação para estratégias net-zero.

Incluem: “redução de metano, avanço da abordagem de economia circular de carbono, desenvolvimento e implantação de tecnologias de captura e armazenamento de energia limpa e carbono, diversificação da dependência de receitas de hidrocarbonetos”.

Também foi anunciada uma parceria EUA-Índia para a Agenda de Energia Limpa e Clima 2030, com meta de alcançar 450 GW de energia renovável na Índia até 2030.

Os Estados Unidos comunicaram ainda a destinação de mais de US$ 10,5 milhões para assistência técnica ao esforço multinacional Energy Resource Governance Initiative (ERGI).

Fundada por Austrália, Botswana, Canadá, Peru e EUA, a ERGI ajuda a construir cadeias de abastecimento sustentáveis para minerais vitais às tecnologias que impulsionam a transição energética, como painéis solares, veículos elétricos e baterias.

O foco da iniciativa também será expandido para incluir operações de mineração mais verdes, além de reutilização e reciclagem de minerais.

Dentro de casa, os EUA também prometeram financiamento para ônibus de baixa emissão, expansão das estações de carregamento de veículos elétricos, desenvolvimento e implantação de combustíveis de aviação sustentáveis, e acelerar pesquisas em hidrogênio, captura de carbono, combustíveis industriais, e armazenamento de energia.


Confira a cobertura da epbr sobre a Cúpula do Clima:

  • Compromissos não são suficientes para combater mudanças climáticas, diz diretor executivo da IEA
  • Transição energética global movimentará US$ 23 trilhões até 2030, diz secretária de Energia dos EUA
  • Ao culpar combustíveis fósseis por mudanças climáticas, Bolsonaro ignora desmatamento
  • Países ricos lançam novo fundo bilionário para proteção de florestas tropicais
  • Maiores economias globais aumentam compromissos de descarbonização
  • Brasil revisa meta de emissões de carbono e promete neutralidade até 2050
  • EUA e China anunciam cooperação para reduzir emissões de carbono

Curtas

A emissão de títulos verdes, sociais e de sustentabilidade alcançou a marca de US$ 700 bilhões em 2020. No acumulado, desde 2006, o mercado de dívida sustentável já movimentou US$ 1,7 trilhão, sendo US$ 1,1 trilhão apenas em green bonds. Destaque para o mercado de títulos sociais, que teve aumento de mais de 1022% em 2020, ao alcançar US$ 249 bilhões. epbr

A norueguesa Equinor vai investir na eletrificação de parte de um dos maiores campos de petróleo e gás no Mar do Norte norueguês – o Troll West. Projeto inclui a eletrificação parcial da plataforma Troll B e a eletrificação completa do Troll C. A demanda de energia será atendida a partir da costa, substituindo o uso de gás. A petroleira estima redução nas emissões de CO2 em quase meio milhão de toneladas por ano. epbr

O governo do Piauí anunciou uma Parceria Público Privada (PPP) para construção de oito miniusinas de energia solar fotovoltaica com capacidade de produção de 5 megawatt (MW) cada. Estão previstos mais de R$ 150 milhões em investimentos em cinco municípios e economia de mais de R$ 10 milhões por ano no custo com energia elétrica. epbr

Combustível do Futuro. Nesta quinta (29), a epbr entrevista ao vivo o Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, José Mauro Coelho, e o diretor de Biocombustíveis, Pietro Mendes, para tratar do programa Combustível do Futuro, aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética. O objetivo é sinalizar ao mercado o planejamento energético do governo federal para a descarbonização do setor de transportes. epbr

A Votorantim Cimentos quer produzir concreto carbono neutro até 2050, substituindo combustível fóssil e ampliando o uso de energia renovável nas operações. A empresa aposta no uso de biomassas (como caroço de açaí e coco babaçu) e resíduos sólidos urbanos nos fornos de produção e está investindo em energia eólica. epbr

A Supergasbras, uma das principais distribuidoras de GLP do Brasil, reduziu em mais de 95% suas emissões de dióxido de carbono entre 2018 e 2019 com a substituição das fontes de energia nas unidades engarrafadoras e de fabricação e requalificação de botijões. Segundo a empresa, 70% da energia usada vem de usinas eólicas, 24% de usinas fotovoltaicas e apenas 6% de hidroelétricas.


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