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Pequena escala para desenvolver o mercado de GNL nas rodovias do país

porGustavo Gaudarde
10 de dezembro de 2019
Em Diálogos da Transição, Mercado de gás, Newsletter, Petróleo e gás, Transição energética

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Diálogos da Transição

apresentada por


Quem faz
Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
gustavo@epbr.com.br

Pequena escala para desenvolver o mercado de gás natural liquefeito (GNL)

Parceria entra a Golar Power e a Alliance GNLog pretende instalar até 35 postos de abastecimento de veículos pesados, movidos a gás natural liquefeito (GNL), em dez estados brasileiros. Faz parte de um plano para desenvolver o mercado de GNL, baseado no trasporte em pequena escala, levando o combustível para o interior do país.

A logística é baseada em cabotagem com pequenas embarcações e em terra, por caminhões, criando rotas de movimentação do GNL, hoje restrito à infraestrutura de gasodutos de transporte, majoritariamente na costa, e entregue exclusivamente pela Petrobras às distribuidoras e consumidores termoelétricos.

Um dos pilares do plano são os corredores azuis. Inspirado em um modelo europeu, a ideia é criar uma rede de postos de abastecimento de caminhões, em eixos com intenso tráfego de cargas e movimentação da produção agrícolas, deslocando o consumo de diesel , mais poluente.

São onze eixos no mapeamento prévio: cinco conectando São Paulo às cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas e Feira de Santana;

Outros três levando em contra o escoamento da produção agrícola no Mato Grosso, entre Sinop e Rondonópolis, e o fluxo de cargas em direção a Miritituba (PA) e Paranaguá (PR).

E mais três eixos considerados estratégicos para a Golar Power, entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR); Porto de Itaqui e São Luís, no Maranhão; e uma rota entre Salvador e Barreiras, no interior da Baha. Veja o mapa

Um projeto-piloto prevê a instalação de duas unidades móveis de abastecimento de GNL em São Paulo e Sergipe. A operação, da parte da Golar Power, será feita por meio da SSLNG (small scale). A Alliance GNLog entra com a frota movida à GNL.

Há um acordo assinado com o grupo industrial Maratá para, comprovada a viabilidade do projeto, substituir 25% da sua frota por caminhões a GNL. Termos incluem o fornecimento de GNL para unidades fabris do grupo.


Mapeamento dos corredores azuis: eixos rodoviários com potencial para substituição de frota movida a diesel por caminhões a GNL. Fonte: Golar Power


A Golar Power também busca gás natural nacional e biogás para o suprimento dessa rotas de GNL de pequena escala. Marcelo Rodrigues, vice-presidente executivo da Golar SSLNG, afirmou à epbr nesta segunda (9), que o suprimento pode contar até com fontes de biogás e biometano.

Na Bahia, há um contrato firmado com a Newo Óleo e Gás, que desenvolve o campo com acumulações marginais de Itaparica, no Recôncavo. Ideia é instalar uma planta de liquefação no campo para tratar o gas natural localmente.

Mas a âncora do projeto é o GNL importado e regaseificado no terminal de Sergipe, em fase final de instalação e que deve começar a operar em janeiro, integrado à UTE Porto de Sergipe I (1.551) da Celse – EBrasil Energia e Golar Power – e gás fornecido pela Ocean LNG – Qatar Petroleum (70%) e ExxonMobil (30%).

Em Sergipe, serão 21 milhões de m³/dia de capacidade de regaseificação, com uma demanda de 6 milhões de m³/dia para a usina. O projeto prevê a expansão futura do parque gerador e integração à malha de gasodutos por meio do Itaporanga–Carmópolis.

Em 2021, a depender do licenciamento ambiental, entra em operação o Terminal Gás Sul (TGS), com capacidade para 15 milhões de m³/dia em Florianópolis (SC); e, em 2025, UTE Novo Tempo Barcarena, no Pará, que também tem participação da Golar, com mais 21 milhões de m³/dia.


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Ambições para renováveis precisam dobrar, estima Irena

Relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) conclui que a capacidade de geração de energia a partir de fontes limpas precisa dobrar na próxima década, para alinhar as economias globais às metas do Acordo de Paris, até 2030.

No NDCs in 2020: Advancing Renewables in the Power Sector and Beyond, a Irema estima é que os países signatários precisam ampliar a capacidade de geração limpa, de 3,2 TW, para 7,7 TW no período, em suas contribuições nacionalmente determinadas (NDC, na sigla em inglês).

A revisão do cenário será apresentada na quarta (11), durante a 25º Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as Mudanças Climáticas (COP 25). A Irema entende que é economicamente viável dobrar a capacidade instalada global de energias renováveis.

“A análise mostra que um caminho para a economia descarbonizada é tecnologicamente possível e social e economicamente viável”, comenta Francesco La Camera, diretor-geral da organização.

A análise da Irema está em linha com os dados da Agencia Internacional de Energia (iea), que também aponta para uma necessidade de aceleração da descarbonização para atingir as metas do Acordo de Paris.

E o Brasil? A NDC brasileira prevê a redução de 37% das emissões de gases do efeito estufa (GEE) até 2025 e de 43% até 2030, com base nos níveis de 2005, com aumento da participação de energias limpas na matriz energética para cerca de 45%.

Pelo planejamento atual, presente no Plano Decenal de Energia de 2029, elaborado pela EPE, o crescimento da eficiência ainda apresenta desafios, mas em linhas gerais, a participação das fontes renováveis no horizonte 2025 estão adequadas às metas.

O desafio, contudo é reduzir o saldo das emissões, o que não depende apenas do setor de energia – que deve emitir mais carbono, mesmo com o aumento das fontes renováveis.

Em outubro, o Observatório do Clima, por exemplo, alertou que falta um planejamento claro para a próxima década e, sem a preservação de biomas, como o da Amazônia, o país pode sair da rota para o cumprimentos das metas até 2030.


Participação das fontes renováveis e ganhos de eficiência previstos no PDE 2029 (.pdf), em comparação com os compromissos brasileiros no Acordo de Paris. Fonte: EPE.


Falando em GNL…

A Petrobras iniciou na segunda (9) o arrendamento do Terminal de Regaseificação de GNL da Bahia. Faz parte do acordo firmado com o Cade para redução da participação da companhia no mercado de gás natural.

Com capacidade para regaseificar 20 milhões de m³/dia de GNL, é o terminal mais ativo da companhia atualmente, por onde a Petrobras importou 7,96 milhões de m³/dia de gás natural, em média, entre janeiro e setembro.

Em Pecém (CE), a empresa importou 1,64 milhões de m³/dia no período e o terminal do Rio está desativado. Em 2018, o GNL representou um quarto da oferta de gás no Nordeste, com média de regaseificação de 5,34 milhões de m³/dia e uma produção nacional de 15,2 milhões de m³/dia…

…Ou de 11,3 milhões de m³/dia, descontado o Maranhão, estado onde a única produtora, a Eneva, opera um sistema integrado de produção de gás e geração de energia, isolado da rede de transporte de gás natural.


O terminal de GNL da Bahia (TRBA) foi inaugurado em 2014 e é operado pela Transpetro. Com um píer tipo ilha, contempla a equipamentos para instalação de FSRU e tem vazão máxima de 20 milhões m³/d.

Está conectado ao gasoduto GASCAC. Todas as instalações serão arrendadas, com exceção do FSRU, que é afretado. 


Curtas

O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD),  assinou o projeto de lei para a privatização da Sergas, distribuidora de gás natural do estado. Ainda precisa passar pela assembleia legislativa.

Em Santa Catarina, o Ministério Público Federal em Santa Catarina ajuizou ação civil pública solicitando que a ANP permita a venda direta de etanol por produtores para os postos de combustível.

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados debate nesta terça (10) políticas de incentivos às fontes renováveis. Confirmada a participação de BNDES, BB,m da agência capixaba ARSP, da Aneel, além de Absolar, Abren e outras.

A Ubrabio (produtores de biodiesel) mantém uma página dedicada ao RenovaBio, incluindo uma linha do tempo de todos os atos oficiais e documentos relativos ao programa, além de notícias e informações sobre o funcionamento do futuro mercado de carbono do setor brasileiro de combustíveis.

A BP fechou acordo com a Amazon para fornecer 170 MW de energia renovável, a partir de 2021, para o suprimento de datacenters. Com possibilidade de ampliação para 400 MW, contrato viabiliza o desenvolvimento de parque eólico Suécia, e um novo parque solar na Espanha.


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