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Para transição energética atingir objetivo, será preciso credibilidade e políticas inclusivas, dizem líderes globais

Nayara Machado
1 de abril de 2021 - Atualizado em 26 de julho de 2021
Em Clima, Diálogos da Transição, Política energética, Transição energética
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 01/04/21
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Editada por Nayara Machado
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Com a aproximação da COP26, que ocorre em novembro em Glasgow, na Escócia, as nações signatárias do Acordo do Clima de Paris têm pela frente o desafio de responder à pergunta: como conquistar a credibilidade necessária para materializar suas ambições climáticas?

Um dos principais desafios está em garantir que a transição seja justa, isto é, ao alcance de países menos desenvolvidos, inclusiva e centrada nas pessoas.

Esse foi um dos temas discutidos entre líderes internacionais de energia e clima de países que representam a maior parte do PIB global na IEA-COP26 Net Zero Summit da Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês), nesta quarta (31).

“À medida que os países buscam avançar em suas mudanças para tecnologias de energia limpa, o sucesso desses esforços se limitará a permitir que os cidadãos se beneficiem das oportunidades de transição”, diz um dos sete princípios lançados pela IEA (veja mais abaixo).

Foi demonstrado um certo consenso de que sem proteção às populações mais vulneráveis — com o cuidado para não expor os países e grupos sociais a mais riscos e custos insustentáveis — a transição não vai funcionar.

Um dos pontos cruciais, segundo os participantes da cúpula, é assegurar que as pessoas que hoje estão empregadas em setores fósseis consigam trabalho em um novo mercado criado pelas renováveis.

A IEA estima que sete milhões de pessoas estão empregadas na exploração de carvão no mundo.

Segundo o ministro do Clima polonês, Michał Kurtyka, a transição precisa ser gradual, a exemplo da que está em andamento no país há duas décadas.

“Às vezes é complicado fornecer às pessoas que estão perdendo empregos em setores tradicionais um novo emprego no setor renovável imediatamente. Então devemos fazer uma transição gradual durante 20 anos, onde eles possam receber assistência para se aposentar, mas seus filhos serão empregados nesses novos setores”, relatou.

Mas o prazo de duas décadas pode não ser suficiente. Para John Kerry, enviado especial do Clima dos Estados Unidos, não podemos ignorar os próximos 10 anos.

“Se nós não fizermos o suficiente nesses próximos 10 anos, não vamos manter a temperatura da terra em 1,5º e nem seguir o roteiro para zero emissões em 2050”, disse.

Segundo Kerry, mesmo que as nações cumpram o que prometeram em Paris, em 2015, a temperatura da Terra ainda aumentará 3,7 graus, de acordo com previsões de cientistas.

“E nós não estamos fazendo [o que prometemos em Paris]. Nós estamos passando dos 4 graus. Quando os cientistas nos dizem que nós estamos nessa terrível curva, nós precisamos acelerar”, destacou.


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Roteiro para recuperação sustentável pós-covid

Apenas 20% dos planos de recuperação pós-covid elaborados em todo o mundo são favoráveis para o meio ambiente, de acordo com a ONU.

Os Sete Princípios Fundamentais (.pdf) apresentados pela IEA para orientar a implementação dos compromissos climáticos cobrem áreas essenciais, como recuperação sustentável pós-covid-19, roteiros de redução de emissões implementáveis para a esta década e mecanismos mais fortes para coordenação internacional para acelerar a inovação.

Além de colaboração tecnológica, compartilhamento de melhores práticas, rastreamento de investimentos e integração de segurança energética e acessibilidade em planos Net Zero.

Para o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, investimentos em energia solar, eólicas onshore e offshore e eficiência energética serão fundamentais para atingir a meta de limitar o aquecimento do planeta a 1,5° Celsius, mas não serão suficientes.

“Nós precisamos de novas  tecnologias avançadas de energia limpa no mercado. A palavra mágica é inovação. Nós precisamos de captura de carbono, baterias, hidrogênio, em todos os setores de energia”, disse.

Brasil defende mercado de carbono, mas falta alinhamento

O ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia (MME), defendeu a precificação de carbono como uma medida financeira necessária para apoiar a transição energética.

Ele participou de um painel com executivos e representantes de economias emergentes.

Bento destacou que a posição brasileira é tratar a transição energética como um processo flexível, isto é, não estabelecer políticas que levem ao fechamento de mercados ou de rotas tecnológicas; e que considerem realidades regionais.

Mas o país ainda precisa definir qual será sua posição ou propostas a serem levadas à COP26, e o MME é apenas uma parte da equação.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e membros da sua equipe já chegaram a colocar em pauta a necessidade de criação de um imposto sobre carbono.

Há projetos voltados para a criação de mercados compulsórios, voluntários, pagamento por serviços ambientais e outros.

  • Crise multiplica propostas para mercados e taxação de carbono no Brasil

É preciso lembrar, contudo, que este mesmo governo falha no combate aos crimes ambientais. Em 2020, o desmatamento na Amazônia aumentou 9,5%, depois de ter subido 34% em 2019 — a maior taxa já registrada desde 2008.

  • Desmatamento em alta, orçamento em baixa: o segundo ano da gestão ambiental de Bolsonaro

O mercado, por sua vez, espera contar com diretrizes mais claras para nortear tanto os esforços governamentais, quanto a discussão legislativa, no Congresso Nacional, que inclui o debate da reforma tributária no segundo semestre deste ano.


Curtas

Joe Biden quer usar pacote de infraestrutura para agenda ambiental. Plano do presidente norte-americano foi detalhado nesta quarta-feira (31) e destina bilhões de dólares à modernização e transformação das duas maiores fontes de poluição nos EUA: carros e usinas de energia elétrica. Folha

Corte no orçamento pode paralisar EPE. Aprovação do orçamento da União reduziu os os recursos para as despesas discricionárias da EPE para R$ 13 milhões, ante um orçamento de R$ 26 milhões, calculado como o mínimo para que a empresa possa operar. O presidente da EPE, Thiago Barral, classificou o resultado como “gravíssimo e com impactos de curto prazo”. Canal Energia

O Brasil se tornou um país mais desigual para mulheres em 2020, mostra o Global Gender Gap Report 2021, do Fórum Econômico Mundial (WEF). Com uma pontuação de 0,695 – sendo 1 a paridade total de condições e oportunidades – o Brasil ficou em 93º lugar no ranking de 156 países. Em 2020, o país havia ficado no 92º lugar. epbr

Relator do projeto de lei que busca regulamentar o licenciamento ambiental no país, o deputado Neri Geller (PP/MT) busca entendimento para votar a proposta ainda no primeiro semestre deste ano. Geller, que é vice-presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, entende que o assunto está “maduro” e tem dito que “a mesa está aberta para o debate”.

A taxa de destruição das florestas mundiais aumentou bem acima da média dos últimos 20 anos em 2020, com pelo menos 42.000 km² de cobertura arbórea perdida nas principais regiões tropicais. De acordo com dados da Universidade de Maryland e da plataforma Global Forest Watch, as perdas foram particularmente severas em florestas primárias tropicais úmidas, como a Amazônia, o Congo e o sudeste da Ásia. The Guardian

Clientes corporativos da Air France e da KLM poderão estimar as emissões de CO2 associadas às suas viagens e determinar uma contribuição anual voluntária ao programa de Combustível Sustentável de Aviação (SAF). As contribuições serão investidas no abastecimento e consumo de SAF, o que deve apoiar a criação dessa indústria. Brasilturis


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