epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives
Sem resultados
Veja todos os resultados
epbr
Sem resultados
Veja todos os resultados

O papel da transição energética na retomada da economia, por Fabiola Sena

epbr
3 de setembro de 2020 - Atualizado em 22 de abril de 2021
Em Colunas e opinião, Setor elétrico, Transição energética
A A

O Brasil possui uma das matrizes elétricas mais renováveis do mundo, com grande base hidrelétrica. Nos últimos dez anos, essa matriz tem recebido expressiva inserção das chamadas “novas renováveis”, com destaque para a fonte eólica e, mais recentemente, solar. Atualmente o país possui 83% de capacidade instalada renovável: 65% hidrelétrica, 9% eólica, 8% biomassa e 1% solar.

Inicialmente coordenada por organismos multilaterais (destaque para o Protocolo de Kyoto – 1997 e o Acordo de Paris – 2015), a agenda de descarbonização das economias, recentemente, também vem sendo capitaneada pelos grandes grupos investidores, que já reconhecem que o risco climático é também um risco de investimento.

Alguns fundos, como é o caso do BlackRock, já evitam investir em companhias que não possuam padrões elevados de ESG (Environmental, Social and Governance – Meio Ambiente, Social e Governança) e, da mesma forma, as companhias têm se adaptado para tal realidade.

No caso brasileiro, o futuro provavelmente terá ainda maior protagonismo das “novas renováveis”, além de baterias, usinas híbridas, hidrelétricas reversíveis, carros elétricos e, talvez, novas tecnologias como nucleares compactas e hidrogênio.

Em resumo, a transição energética para uma economia global com baixa emissão de carbono é uma grande certeza. A dúvida é qual o caminho a ser percorrido e quais os desafios a serem enfrentados durante a transição.

O Brasil já corre contra o relógio na superação desses desafios.

O modelo do setor elétrico foi desenhado de forma a atender os requisitos técnicos de uma matriz predominantemente hidrelétrica. Ocorre que a realidade já apresenta uma grande proporção de “novas renováveis” e o futuro contará com tecnologias ainda mais disruptivas.

Sendo assim, é essencial que as propostas legislativas para modernização do setor que já tramitam no Congresso Nacional (destaque para os Projetos de Lei 232/2016 e 1917/2015) ofereçam ambiente adequado para as transformações energéticas que estão por vir, proporcionando liberdade para a implementação de modelos de negócios inovadores e, consequentemente, crescimento para o país.

O setor elétrico é certamente uma alavanca fundamental na recuperação econômica do Brasil, visto que garante insumo para o desenvolvimento dos demais setores da economia.

Sendo um setor sob forte regulação, o regulador e o Estado têm papel importante como fomentadores de um ambiente de negócios atrativo aos investidores, incentivando a competitividade e monitorando a qualidade dos produtos e serviços aos consumidores.

  • Nova MP para o setor elétrico incluirá troca de subsídios por remuneração da energia renovável

Um conceito que pode ser um grande aliado na transição é o regulatory sandbox (caixa de areia regulatória), testado com sucesso no setor financeiro de diversos países. No Brasil, a primeira inciativa deste tipo foi em 2019, com objetivo de fomentar a inovação junto ao ecossistema de fintechs.

No regulatory sandbox, o regulador disponibiliza um espaço reservado para que os agentes testem novos produtos, serviços e modelos de negócios. Além de possibilitar o desenvolvimento ágil de novas soluções por parte desses agentes, o modelo permite que o regulador adquira rapidamente a experiência necessária para melhor regulamentar as soluções no futuro.

Como vimos, a transição energética é um movimento sem volta e já é uma realidade em nosso país. Nesse contexto, é fundamental que o Estado se adapte de forma ágil, utilize modelos modernos e crie um ambiente favorável ao desenvolvimento das novas tecnologias, que trarão inúmeros benefícios para a sociedade brasileira, tão carente de desenvolvimento econômico e social.

Fabiola Sena é diretora de Assuntos Regulatórios da Statkraft no Brasil. Possui graduação, mestrado e doutorado em engenharia elétrica. Tem 25 anos de experiência em mercados de energia elétrica, regulação da indústria de eletricidade e avaliação de projetos de geração.

 

Tudo sobre: Energia EólicasandboxUsinas híbridas

Mais da epbr

Eólica offshore mais cara no Brasil, hidrogênio no Ceará e 27 novas plantas de biometano. Na imagem, Turbinas eólicas offshore -- em alto mar (Foto: Ocean Winds Divulgação)
Diálogos da Transição

Eólica offshore mais cara no Brasil, hidrogênio no Ceará e 27 novas plantas de biometano

Nayara Machado
17 de junho de 2022 - Atualizado em 20 de junho de 2022
Atlas adquire parque eólico da Voltalia em Minas Gerais. Na imagem, turbina eólica (Foto: Divulgação/Atlas)
Eólica

Atlas adquire parque eólico da Voltalia em Minas Gerais

Nayara Machado
14 de junho de 2022
Instalação de hélice em aerogerador de energia eólica, comumente associada à produção de hidrogênio verde (Foto: Mingyang Smart Energy/Divulgação)
Diálogos da Transição

Vender hidrogênio para indústria é mais lucrativo que transformá-lo em energia, diz estudo

Nayara Machado
6 de junho de 2022 - Atualizado em 7 de junho de 2022
Na imagem, Aerogerador de energia eólica (foto: Lars Schmidt/Vestas)
Setor elétrico

Hydro Rein e Macquaire formam parceria em eólica e solar no Brasil

epbr
1 de junho de 2022
Mais
Próximo

Total tenta novo licenciamento para perfurar na Foz do Amazonas

mais lidas

  • Armazenamento de carbono e hidrogênio verde na agenda das petroleiras. Na imagem, modelo de sistema submarino no Mar do Norte – reservatórios são alvo de projeto de captura de carbono (Foto: Neptune Energy)

    Armazenamento de carbono e hidrogênio verde na agenda das petroleiras

    219 compartilhamentos
    Compartilhar 88 Tweet 55
  • Hidrogênio verde pode ser alternativa ao diesel, afirma CEO da White Martins

    436 compartilhamentos
    Compartilhar 174 Tweet 109
  • Aegea Saneamento estuda autoprodução de energia a biogás

    194 compartilhamentos
    Compartilhar 78 Tweet 49
  • Comissão sinaliza barreiras à conexão de sistemas de geração distribuída

    891 compartilhamentos
    Compartilhar 356 Tweet 223
  • Quem vendeu mais áreas de petróleo e gás: FHC, Lula, Dilma ou Temer?

    6837 compartilhamentos
    Compartilhar 2969 Tweet 1612
agência epbr

© 2020 agência epbr

Mapa do site

  • Quem somos
  • Capa
  • Últimas
  • Colunas e opinião
  • Newsletter
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Petróleo e gás
  • Combustíveis
  • Mercado offshore
  • Transição energética
  • Setor elétrico

Nossas redes

Sem resultados
Veja todos os resultados
  • Newsletter
    • Comece seu Dia
    • Diálogos da Transição
  • Política energética
  • Mercado de gás
  • Transição energética
    • Diálogos da Transição
  • Mercados
    • Petróleo e gás
    • Combustíveis
    • Setor elétrico
    • Biocombustíveis
  • Últimas
  • Lives

© 2020 agência epbr