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Joe Biden promete capturar as emissões do shale gas nos EUA

Felipe Maciel
23 de outubro de 2020
Em Clima, Transição energética
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O candidato do partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que vai implementar um programa para capturar as emissões da produção de shale gas no país até 2024. A promessa veio durante réplica para desmentir a afirmação do presidente Donald Trump de que pretende banir o shale gas no país.

“Podemos fazer isso e vamos fazer isso investindo bastante”, comentou o candidato democrata.

Biden e Trump participaram nesta quinta (22/10) de debate transmitido pela Fox News, último antes das eleições, marcadas para 3 de novembro. Mudança climática e energia limpa foram temas do debate.

Biden defendeu que é preciso trabalhar com todas as indústrias para se alcançar emissões zero em 2035. E que é viável – sem explicar como – capturar as emissões do shale gas e do gás natural produzido nos EUA.

O presidente Donald Trump voltou a defender o discurso feito no Fórum Econômico Mundial, em janeiro, quando garantiu que a revolução energética do shale gás está melhorando a vida dos americanos. “Se você quer matar a economia livre-se da indústria do petróleo”, afirmou.

Veja as principais declarações sobre energia e clima no debate:

  1. Podemos fazer isso (capturar emissões da produção do shale gas) e vamos fazer isso investindo bastante, disse Biden
  2. Trabalhar com todas as indústria para alcançar emissões zero em 2035, diz Biden
  3. Trump defende revolução energética do shale gás e diz que não vai colocar empregos e empresas em risco
  4. Podemos crescer e ter mais energia limpa, diz Biden
  5. Eólica e solar ainda não têm custos competitivo, diz Trump
  6. Se você quer matar a economia livre-se da indústria do petróleo, afirmou Trump
  7. EUA têm obrigação moral de lutar contra a emergência climática e o aquecimento global, diz Biden

A indústria do shale

Dados da Energy Information Administration (EIA), órgão de planejamento energético dos EUA, mostram que cerca de 6,5 milhões de barris por dia de petróleo bruto foram produzidos diretamente a partir de recursos não convencionais (tight-oil ou shale gas) em 2018, o que representa 59% da produção total de petróleo dos EUA no período.

Naquele ano, os EUA foram o maior produtor mundial de petróleo, com produção na casa 17 milhões de barris por dia.

Mas a produção do shale nos EUA está e vai continuar caindo no próximo ano, pela redução de despesas de capital e da própria atividade. A queda adicional, projeta a S&P Global Platts Analytics, deve ser de 1,1 milhão de barris por dia, além dos 900 mil barris diários já cortados em 2020.

Renováveis

Biden defendeu os investimentos em energias renováveis e afirmou que as indústrias que mais crescem no país são de geração de energia eólica e energia solar fotovoltaica. Defendeu ainda o crescimento econômico aliado com o desenvolvimento de políticas sustentáveis de geração de energia.  “Nós podemos crescer e ter mais energia limpa”, garantiu.

Trump questionou os custos dos projetos eólicos e solares, sua intermitência e afirmou que a geração de energia a partir dessas fontes ainda é mais cara que o gás natural. “Eu amo energia solar, mas ainda não tem a mesma eficiência para garantir energia para nossas fábricas. É isso que nós precisamos”, disse.


Mudança Climática

Joe Biden defendeu que os EUA têm obrigação moral de lutar contra a emergência climática e o aquecimento global e o que o ponto de não retorno para o clima é nos próximos oito a 10 anos.

O candidato divulgou em julho um plano de investimento de US$ 2 trilhões para o combate às mudanças climáticas com investimentos em energia limpa nos setores de infraestrutura, transporte e construção. A meta é que os recursos aportados nos próximos quatro anos impulsionem o país para zerar as emissões na geração de energia nos próximos 15 anos, um desafio bastante ousado.

Voltou a prometer a criação de 50 mil estações de carregamento de carros elétricos nas estradas americanas como um dos projetos de infraestrutura energética que criará milhares de novos e bem pagos empregos no país. “Meu plano vai criar de fato 18,6 milhões de empregos”, disse Biden.

Estudo desenvolvido pela consultoria Wood Mackenzie indica que A eleição presidencial nos EUA será um ponto crítico para o futuro dos carros elétricos na maior economia do mundo. Aponta que a falta de apoio de Donald Trump para a expansão da rede de recarga e o relaxamento de exigências sobre as montadoras são os fatores mais significativos para impedir o crescimento do mercado de elétricos.

Trump criticou o planejamento para o clima desenvolvido por Biden para o clima. Afirmou que o projeto foi elaborado pela deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez e mais três pessoas.

“O plano deles é um desastre econômico. O plano real deles custa 100 trilhões de dólares. Se tivéssemos o melhor ano da história americana não chegaríamos nem perto de um número como esse. Eles querem derrubar prédios para tirar as janelas grandes e colocar janelas pequenas. É o plano mais louco que alguém já viu”, afirmou Trump.

  • As eleições americanas, o Plano Biden e a Geopolítica da Energia, por FGV Energia

Trump defendeu ainda que os EUA possuem atualmente os melhores números de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos últimos 30 anos e voltou a criticar o Acordo de Paris, que julga injusto por cobrar mais dos EUA do que países como China e Rússia.

“Eu não vou sacrificar milhões de pessoas e milhares empresas por conta do injusto Acordo de Paris”, comentou.


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