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Energia, questão de sobrevivência e dignidade

É preciso considerar a ampliação de subsídios à baixa renda nos momentos de maiores dificuldades econômicas, escrevem Clauber Leite e Paula Bezerra

4 de março de 2022 - Atualizado em 21 de março de 2022
Em Colunas e opinião, Política energética, Setor elétrico
Instalações elétricas por meio do programa Luz para Todos, no Piauí (governo federal, 2020) Divulgação (2010)

Instalações elétricas por meio do programa Luz para Todos, no Piauí (governo federal, 2020)

A crise socioeconômica combinada com a pressão global nos preços dos energéticos gerou uma situação insustentável para as parcelas de menor renda da população brasileira no que diz respeito à energia.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que, no ano passado, 39,4% das famílias de baixa renda atrasaram a fatura em pelo menos um mês.

Essa inadimplência recorde deixa as famílias sob ameaça constante de cortes de um serviço essencial para a vida moderna e se relaciona ao fenômeno da pobreza energética, que significa que as famílias não conseguem garantir um suprimento mínimo de energia para atender a demandas básicas, como iluminação e refrigeração de alimentos.

Vale lembrar que o acesso à energia é um direito que serve de base para a consolidação de todos os outros, como alimentação de qualidade, educação e saúde.

De forma geral, o custo com eletricidade tem sido excessivo para boa parte da população.

Tarifa social é insuficiente para promover acesso à energia

Pesquisa do Instituto Clima e Sociedade (iCS) mostra que, para poder pagar as tarifas, quatro em cada dez brasileiros, em média, diminuíram ou deixaram de comprar roupas, sapatos e eletrodomésticos no ano passado.

Mais, 22% diminuíram a compra de alimentos básicos e 14% tiveram de deixar de pagar outras contas básicas para manter a luz acesa.

As dificuldades para o pagamento das contas de luz também aprofundam os desafios financeiros das famílias, uma vez que atrasos significam cobranças de multas e juros, acentuando dificuldades futuras de pagamento.

Ampliam, portanto, as desigualdades, até porque os mais pobres comprometem uma parcela maior da renda com energia que os mais ricos.

A inadimplência observada e os dados revelados pela pesquisa do ICS evidenciam que a tarifa social não está sendo suficiente para o enfrentamento do problema.

O mecanismo garante 65% de redução nas tarifas para as famílias com renda per capita de até meio salário-mínimo que usem um máximo de 30 kWh por mês — insuficiente para um consumo mínimo de geladeira e iluminação —, além de descontos de 10% a 40% nas contas de até 200 kWh.

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Solução defasada

O programa não foi dimensionado para garantir as necessidades contemporâneas de uso de eletricidade, tais como as telecomunicações.

Em Brasília, silêncio em relação ao assunto: a ação do governo limita-se à organização de um novo empréstimo para o setor elétrico para evitar reajustes tarifários excessivos num ano eleitoral.

Sabemos que não há uma solução única e que qualquer opção será de grande complexidade.

No âmbito setorial, o encaminhamento passa por melhorias gerais que favoreçam uma redução dos custos e, portanto, das tarifas de todos os consumidores.

Também não pode ser descartada a revisão nos subsídios concedidos à baixa renda, com a consideração de alternativas para ampliá-los nos momentos de maiores dificuldades econômicas como o atual, preferencialmente com recursos do Tesouro Nacional.

Ainda, a recuperação do emprego e da renda são fatores essenciais nessa equação.

O fato é que assegurar acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos, um dos objetivos da Agenda 2030 do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), está cada vez mais distante no Brasil.

Mas precisamos sair da inércia e agir de maneira efetiva porque o acesso à energia não é apenas uma questão de carência: é uma questão de sobrevivência e dignidade.


Clauber Leite é assessor sênior do Instituto Pólis e Paula Bezerra é pesquisadora em energia do Centro de Economia Energética e Ambiental da Coppe/UFRJ


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Tudo sobre: Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)Tarifa de energia

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