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Capa Política energética Setor elétrico

Empresa levou nove meses para contratar reparo de transformador, mas afirma que manutenção começou em janeiro

porLarissa FafáeGustavo Gaudarde
13 de novembro de 2020
Em Setor elétrico

A Gemini Energy, responsável pela manutenção da subestação de Macapá que pegou fogo na última semana, contratou o reparo do transformador nove meses após o equipamento parar de funcionar, em setembro.

A informação foi confirmada nesta segunda (16) pela empresa, que disse também que a manutenção do equipamento no local começou em janeiro deste ano, um mês após o equipamento sair de operação.

“O terceiro transformador (backup) está em manutenção desde janeiro de 2020 e, desde o início, todos os passos da manutenção foram devidamente informados, seguindo procedimento da regulação setorial. Após esgotadas todas as possibilidades, foi tomada a decisão de envio do transformador à fábrica. Em seguida, foi feita a seleção do fornecedor com equalização técnica e a contratação, ocorrida em setembro”, informou a Gemini Energy. Veja a íntegra no fim da matéria

A informação sobre a contratação de fornecedor consta na inspeção feita pelo juiz federal João Bosco Soares na quarta (11) e anexada no processo que prorrogou por sete dias o prazo para restabelecimento da energia elétrica no Amapá.

De acordo com o documento, o contrato de reparo do equipamento foi assinado “desde setembro ou outubro” de 2020 com uma fabricante de Santa Catarina. O transformador está inoperante desde dezembro de 2019.

“Há que se levar em consideração também as dificuldades de infraestrutura e logística do Amapá e o fato de que um transformador de alta voltagem pesa 200 toneladas (equivalente a uma casa com quatro quartos), o que faz com que a logística para o transporte seja bastante complexa”, disse a Gemini Energy, em nota.

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A previsão de conclusão do serviço foi inicialmente estipulada em 14 meses e, por isso, o transformador estava em processo de desmontagem no momento do incêndio na última semana, que ocasionou o apagão no estado do Amapá.

Segundo informações do processo, o representante da Aneel, Paschoal Guido Júnior, explicou durante a inspeção que a agência monitora o sistema energético de forma remota por falta de servidor suficiente para fiscalização presencial.

As visitas são feitas apenas quando há necessidade demonstrada pela análise de desempenho.

A epbr mostrou que o protocolo de fiscalização de transmissão da Aneel só garante inspeção in loco quando há mau desempenho das concessionárias com interrupção do serviço.

O gerente da Gemini Energy responsável pela subestação de Macapá, André Calheiros, confirmou que há quatro anos, período em que trabalha na operação, nunca testemunhou fiscalização presencial da agência reguladora nas instalações, ainda segundo o processo.

A subestação é uma concessão da LMTE, originalmente controlada pela Isolux Corsan, mas hoje é da Gemini Energy. A empresa foi restruturada, após a entrada de novos investidores no fim do ano passado.

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Expectativa é de retomada do sistema até 25 de novembro

A inspeção feita pela Justiça Federal indica que o planejamento de reparos na rede de transmissão possibilitará que a carga elétrica do Amapá voltará à normalidade em 25 de novembro.

A data é o prazo para que um outro equipamento seja trazido de Laranjal do Jarí, no Amapá, para substituição de um dos transformadores que pegou fogo na última semana.

Um segundo transformador da subestação danificado recebeu reparos com tratamento do óleo contaminado e deve ser retomado em sua capacidade total de operação.

Outro equipamento semelhante será deslocado de Boa Vista, em Roraima, e começará a funcionar em dezembro deste ano para servir como backup e garantir a segurança operacional da subestação.

Dessa forma, será possível a normalização da demanda de energia em todo a região, incluindo a capital Macapá que concentra 80% da população do Amapá, aponta o documento.

Para suprir a demanda, geradores estão levados para o estado. A contratação emergencial de energia está sob responsabilidade da Eletronorte.

A avaliação técnica embasou a decisão da Justiça Federal para conceder o prazo do dia 25 de novembro, em caráter irrevogável, para que a concessionária consiga garantir a transmissão de 100% da energia do estado, sem racionamento ou rodízio, sob pena de multa de R$ 50 milhões.

Na íntegra, a manifestação da Gemini Energy, enviada nesta segunda (16)

A concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia, controlada pela Gemini Energy (85%) e Sudam (15%), informa que o contrato de concessão prevê três transformadores com capacidade de 150MVA cada (consumo médio do Amapá é de cerca de 220 MVA). Dois deles funcionavam normalmente quando houve o acidente, cujas causas ainda estão sendo apuradas.

O terceiro transformador (backup) está em manutenção desde janeiro de 2020 e, desde o início, todos os passos da manutenção foram devidamente informados, seguindo procedimento da regulação setorial. A manutenção foi iniciada no mesmo dia em que a necessidade de reparos foi identificada, seguindo todos os procedimentos tecnicamente corretos de manutenção: tentativa de religar, troca de peças e testes, incluindo análises do interior do transformador.

Após esgotadas todas as possibilidades, foi tomada a decisão de envio do transformador à fábrica. Em seguida, foi feita a seleção do fornecedor com equalização técnica e a contratação, ocorrida em setembro.

Há que se levar em consideração também as dificuldades de infraestrutura e logística do Amapá e o fato de que um transformador de alta voltagem pesa 200 toneladas (equivalente a uma casa com quatro quartos), o que faz com que a logística para o transporte seja bastante complexa.


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