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Emissões da geração de energia vão retomar níveis pré-crise em 2021, alerta IEA

Para Fatih Birol, diretor-geral da agência, atual momento da política global propício a mudanças graças ao "significativo novo alinhamento político sobre o clima".

porGuilherme Serodio
13 de janeiro de 2021
Em Clima, Petróleo e gás, Transição energética

O diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, afirmou que as emissões de carbono vinculadas à geração de energia devem voltar, ainda em 2021, aos níveis anteriores à crise global gerada pela pandemia da covid-19, gerando nova pressão sobre governos e formuladores de política energética por medidas eficazes no combate ao aquecimento global.

A IEA afirma que 2020 marcou um grande choque para os mercados de energia no mundo, derrubando a demanda global em cerca de 5%, uma queda sete vezes mais forte do que a verificada após a crise financeira global de 2008 e 2009.

Com a queda na demanda por energia, as emissões globais recuaram cerca de 7%, atingindo números equivalentes aos registrados 10 anos atrás.

Mas a IEA já alertava que a recuperação seria veloz tanto na produção de energia quando na emissão de gases poluentes, na medida em que a economia mundial superasse o abalo causado pela pandemia.

Agora, segundo Birol, as perspectivas para 2021 confirmam o alerta.

“Os primeiros dados e os projetos que estão sendo colocados em prática confirmam que as emissões globais em 2021 devem se recuperar”, disse o diretor da agência em transmissão nesta segunda (11).

“Eu acredito que isso deveria estar no centro das preocupações dos formuladores de políticas energéticas neste ano: como podemos evitar uma forte recuperação das emissões”, afirmou Birol.

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Propostas para a descarbonização até 2050

A redução de emissões é central na formulação de projetos da agência. A IEA planeja divulgar nos próximos meses um estudo sugerindo os caminhos para garantir a descarbonização do setor de energia até 2050, algo que a agência vê como o futuro do mercado de energia.

A necessidade de maior engajamento de  governos e formuladores de política energética é vista como essencial pela IEA para frear o aumento de emissões. Mas para Birol, o momento atual é propício a mudanças graças ao que classificou como “um significativo novo alinhamento político sobre o clima”.

A fala foi uma referência aos compromissos firmados por grandes economias como União Europeia, China e Japão para atingir emissões de carbono líquidas zero (net-zero target, no termo em inglês) até meados do século.

Mas também pode ser lida como uma mensagem de boas-vindas ao futuro presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que tomará posse no próximo dia 20.

Desde a eleição de Biden em novembro passado, Birol afirma que a esperada guinada nas prioridades do governo dos EUA pode acelerar a transição global para energia limpa.

Na época ele se disse ansioso para apoiar o presidente eleito a atingir novas metas de energia e clima na maior economia do mundo.

Para Birol, o atual momento da política global sobre questões climáticas “abre um novo mundo de possibilidades para todos nós”.

Mercado de óleo viveu “seu ano mais selvagem”

O diretor da IEA lembrou que o mercado de óleo e gás viu em 2020 seu ano “mais selvagem” na história moderna, com uma queda na demanda de 25% em abril passado e a inédita marca de preços negativos para a venda de barris no mercado.

A recuperação do setor já é perceptível em países como a China, onde o consumo de óleo e gás hoje é superior ao registrado um ano atrás.

Uma queda também grave foi registrada no setor de carvão, onde a demanda recuou 5%, na maior queda desde a Segunda Guerra Mundial.

A boa notícia, segundo o diretor da agência, é que a as energias renováveis superaram mais rapidamente as consequências negativas da pandemia. “As energia renováveis foram a única tecnologia em que verificamos um aumento da demanda no ano passado”, disse Birol.

Juntas, as fontes renováveis devem se tornar a principal fonte de geração elétrica do mundo em 2025, pondo fim à predominância do carvão que perdurou pelas últimas cinco décadas.

Tudo sobre: Agência Internacional de Energia (IEA)Emissões de carbonoFatih BirolJoe Biden

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