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Diários da COP26: Cúpula de líderes, G20 e nova (velha) meta do Brasil

Nayara Machado
1 de novembro de 2021
Em Agendas da COP26, Diálogos da Transição
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Diálogos da Transição

epbr.com.br | 01/11/21
Apresentada por


Editada por Nayara Machado
[email protected]


“Devo deixar claro que, se Glasgow fracassar, a coisa toda fracassa. O Acordo de Paris terá desmoronado no primeiro acerto de contas”, assim o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, tentou dar o tom sobre a urgência de resultados na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021, a COP26.

Na manhã desta segunda (1º), a reunião de líderes deu a largada nas negociações de medidas necessárias para manter o aquecimento do planeta abaixo de 2 °C em comparação com os níveis pré-industriais – e de preferência 1,5 ° C.

  • O ano de 2021 deve ficar entre os sete mais quentes da história — todos registrados desde 2014, de acordo com uma estimativa inicial da Organização Meteorológica Mundial 

Há seis anos, em Paris, 192 países assumiram compromissos para combater o aumento de temperatura. Agora, em Glasgow, os governos precisam explicar como vão (ou estão fazendo para) cumpri-los.

Mas as atualizações das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) entregues nos meses que antecederam a COP26 deixaram a desejar.

Uma análise do think tank Carbon Tracker mostra que as atualizações das NDCs enviadas até o início de outubro cobrem 15% do necessário para limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C.

Já a avaliação mais recente da ONU sobre os planos climáticos sugere que as emissões aumentarão 16% até 2030 — cientistas dizem que as emissões precisam cair 45% até 2030 para limitar o aquecimento em apenas 1,5 °C.

Além da pressão por mais ambições dos países, as expectativas se concentram no avanço de dois pontos que se arrastam desde Paris: regulamentar um mercado global de carbono e garantir financiamento climático para as nações mais pobres.

EUA, UE, Reino Unido, Japão, Canadá e Austrália estavam entre os principais países desenvolvidos e blocos que se comprometeram a fornecer US$ 100 bilhões de financiamento climático aos países mais vulneráveis por ano até 2020.

Mas dados da OCDE mostram que há uma lacuna de US$ 20 bilhões ao ano. Fechar essa lacuna será fundamental para poder avançar no corte de emissões de forma acelerada e justa.

  • Combater mudanças climáticas já demanda trilhões de dólares, admite Patricia Espinosa
Sir David Attenborough fala na Cerimônia de Abertura da COP26 na reunião de líderes, Glasgow. Foto: Karwai Tang / Governo do Reino Unido

Sir David Attenborough fala na Cerimônia de Abertura da COP26, em Glasgow - Foto: Karwai Tang/Governo do Reino Unido

Brasil reajusta meta — para meta antiga

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, anunciou nesta segunda (1º) novo reajuste na NDC brasileira, elevando o corte de emissões de gases de efeito estufa em 2030 de 43% para 50% em relação aos níveis de 2005.

Em vídeo transmitido no pavilhão do Brasil da COP26, o ministro não explicou qual será a base de cálculo utilizada para a atualização, mas, na avaliação de ambientalistas, ela pode reduzir à metade ou eliminar completamente a chamada pedalada climática.

  • Pedalada climática: Em 2020, o governo de Jair Bolsonaro publicou uma atualização de NDC que resultaria na emissão adicional de 400 milhões de toneladas de CO2e em relação à meta anunciada em 2015 por Dilma Rousseff

“Em qualquer um dos casos o país falhou em aumentar ambição climática, ao contrário do que alegaram Bolsonaro e Leite em suas falas nesta manhã (tarde em Glasgow)”, alerta o Observatório do Clima em nota. E explica:

  • Caso os 50% sejam aplicados sobre a base de cálculo do inventário mais recente de emissões do Brasil, o que se espera que ocorra, o governo Bolsonaro empatará com a meta proposta seis anos atrás por Dilma

  • Caso seja mantida a base do inventário anterior, a “pedalada” cai de 419 milhões de toneladas de CO2e para 218 milhões, o equivalente às emissões anuais do Iraque.

Segundo a organização, se quisesse apresentar um compromisso compatível com o Acordo de Paris, a meta deveria ser de pelo menos 80% de corte de emissões.

  • Amazônia já possui áreas com mais emissão do que carbono absorvido, alerta agência da ONU

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Banho de água fria do G20

A abertura da COP26 aconteceu um dia depois de as economias do G20 falharem em conseguir consenso sobre meta de emissões líquidas zero até 2050 — o prazo vem sendo reforçado como necessário para prevenir o aquecimento global mais extremo.

Os países do bloco são responsáveis por quase 80% das emissões globais e a expectativa era que esses grandes poluidores se antecipassem à COP26 com acordo na cúpula do G20 em Roma.

Brasil, Índia, China, Austrália, Arábia Saudita e Rússia são as nações do G20 que não conseguiram entregar planos climáticos ambiciosos antes de Glasgow.

As conversas em Roma reconheceram “a importância fundamental” de deter as emissões líquidas “por volta de meados do século”, mas não estabeleceram um cronograma para a eliminação progressiva do carvão e atenuaram as promessas de reduzir as emissões de metano.

O compromisso de eliminar gradualmente os subsídios aos combustíveis fósseis “no médio prazo” ecoou a formulação usada pelo G20 em uma cúpula em Pittsburgh já em 2009. Reuters

Segundo a Bloomberg, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, acusou o G7 de tentar fazer com que todos os demais adotassem 2050 como prazo zero. “Não é muito educado usar esse processo de negociação da maneira como o G7 tentou”, disse.

A avaliação de especialistas é que isso pode ser um mau presságio para um avanço na COP26, que já enfrenta desafios com a ausência de líderes de emissores importantes, incluindo Xi Jinping da China e Vladimir Putin da Rússia.

Tudo sobre: Acordo de ParisContribuição Nacionalmente Determinada (NDC)COP26financiamento climáticoG20Gases de Efeito Estufa (GEE)Governo BolsonaroJoaquim Álvaro Pereira Leitepedalada climática

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