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Cortar importações de diesel, eletrificação da frota e petroquímica nacional: os planos de Luis Arce para a energia na Bolívia

Gabriel Chiappini
19 de outubro de 2020 - Atualizado em 21 de outubro de 2020
Em Internacional, Mercado de gás, Transição energética
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Apontado pelas pesquisas de boca de urna como o novo presidente boliviano, Luis Arce, do Movimento pelo Socialismo (MAS), quer que o país reduza em 60% o uso de diesel durante seu mandato.

O resultado oficial não foi proclamado pelas autoridades eleitorais do país, que decidiram, às vésperas da abertura das urnas, cancelar a divulgação automática dos votos para presidente. O principal de opositor de Arce na corrida presidencial, Carlos Mesa, e a Organização dos Países Americanos (OEA) reconheceram a vitória nesta segunda (19).

Ex-ministro da economia de Evo Morales por onze anos, Arce foi responsável pela nacionalização da petroleira Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) e agora aposta na industrialização do lítio e em combustíveis renováveis, como estratégia para substituir importações.

Estima-se que para atender a demanda de diesel, em 2021 a Bolívia teria que gastar em torno de US$1 bilhão em importação do combustível, e US$ 1,6 bilhões em 2025, o que afetaria muito a balança comercial do país, já prejudicada por conta da recente crise política e pela pandemia do novo coronavírus.


A ideia de Arce é produzir 100 mil toneladas de lítio até 2023, para fabricação de baterias, e incentivar o uso de veículos elétricos no país. A Bolívia possui 40% das reservas mundial do mineral.

“Até 2025, a Bolívia terá 30% da frota de veículos elétricos”, diz o programa de governo de Luis Arce.

Segundo o programa, com a industrialização do mineral, se espera gerar 130 mil novos empregos diretos e indiretos e 41 novas indústrias. Arce prometeu colocar em curso uma política de substituição de importações.

“Não queremos apenas a produção de baterias, como também dos seus derivados, que vai gerar 41 novas indústrias, que fabricarão insumos que hoje a indústria boliviana está importando”, afirmou o então candidato em um programa televisivo.

Assim como o lítio, o novo presidente pretende desenvolver a indústria química do a partir do gás natural, que vem vendo suas reservas caírem nos últimos anos.


Estratégias para o gás e substituição do diesel

“Não vamos produzir apenas o plástico, como também a melamina. Nos supermercados existem muitos móveis chineses feitos de melamina, que poderíamos produzir e exportar”, disse Arce durante a campanha (vídeo).

Melamina é comporto químico a base de nitrogênio, utilizado na fabricação de plásticos e chapas de fibra de madeira, o MDF.

Em relação à reposição das reservas de gás no curto prazo, Arce prometeu investimentos na exploração de novos reservatórios e revitalização de campos maduros, com redução de custos operacionais, priorizando empresas bolivianas.


“Além disso, iremos reativar a planta de GNL para uso direto em transporte terrestre, ônibus e caminhões e barcas”, afirmou, ao apresentar seu plano para o setor de óleo e gás (vídeo).

Outra estratégia para substituição do diesel é a produção de biodiesel de segunda geração pela YPFB, reaproveitando óleos usados pelas residências e comércios.

“Produziremos o diesel ecológico localmente, com menor custo e respeito ao meio ambiente e gerando empregos. Vamos fazer isso produzindo diesel reciclado, a partir de óleos comestíveis que as donas de casa e restaurantes jogam fora e aproveitando a gordura animal descartada nos abatedouros”, disse.


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