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Ainda vale investir em Angra 3?

porGustavo Gaudarde
19 de maio de 2020
Em Diálogos da Transição, Setor elétrico, Transição energética

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Diálogos da Transição

apresentada por


Quem faz
Felipe Maciel, Gabriel Chiappini,
Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
[email protected]

Ainda vale investir em Angra 3?

Com custos adicionais estimados em até R$ 14,5 bilhões para conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3, um estudo do Instituto Escolhas questiona qual o valor de manter esse investimento na agenda do país – e quais seriam os benefícios do redirecionamento dos recursos para outras fontes renováveis.

A retomada de Angra 3 é analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que considera a possibilidade de a energia gerada ter um custo final de até R$ 528 por MWh. Isso colocaria a usina em desvantagem competitiva com diversas alternativas renováveis e fósseis (gás natural e GNL) – com apoio da PSR, o estudo conclui que Angra 3 perde para 11 outras alternativas.

“Se termina e coloca para funcionar [a usina de Angra 3], terá um custo de R$ 12 bilhões a mais do que se escolher outra fonte, que é a solar. Agora, se somamos isso ao fato de que vai ter energia sobrando, porque o tombo da nossa economia será feio, a pergunta que fica é por que o país tem que colocar esse custo no orçamento do setor elétrico?”, questiona Sergio Leitão, diretor executivo do instituto, em entrevista à epbr, publicada nesta terça (19).

Trecho do estudo Angra 3: vale quanto custa?, elaborado pelo Instituto Escolhas com consultoria da PSR e outras fontes

O próprio documento traz visões divergentes sobre o assunto, sem desconsiderar todo o dinheiro já gasto na usina de 1,4 GW, que teve suas obras iniciadas no início da década de 80.

Uma forma de baratear o custo da energia de Angra 3, seria, portanto, retirar da tarifa de energia o gasto já executado, que seria assumido pela União, passando a considerar apenas os valores necessários para conclusão das obras.

“O que já foi pago está pago, vamos ver daqui para a frente (…) é melhor gastar R$10 bilhões do que jogar R$12 bilhões fora”, defende o presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello, em referência a uma estimativa que a conclusão das obras custaria R$ 10 bilhões.

A cifra varia. Na análise feita pelo TCU, há um valor projetado total de R$ 25 bilhões. Esta semana, o presidente da Eletronulcear, Leonam Guimarães, citou a estimativa de R$ 14,5 bilhões adicionais, durante evento virtual promovido pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan). Informações publicadas no Valor Econômico.

Tanto o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, quanto o vice-presidente, Hamilton Mourão, já defenderam publicamente o entendimento que é preciso concluir Angra 3. O planejamento atual do governo é iniciar a operação em 2026…

…Mas já atrasou. A ideia é atrair um sócio internacional, mantendo o controle da Eletronuclear. Modelagem feita pelo BNDES deveria ter passado pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) em março, mas reunião precisou ser adiada por conta da pandemia.


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Elétricos vão tomar fatia de mercado automotivo neste ano de crise, estima IEA

Os efeitos da pandemia serão desiguais no mercado automotivo, com queda nas vendas de veículos a combustão e crescimento da demanda por elétricos, estima a Agência Internacional de Energia (EIA).

As projeções são para uma venda de 32 milhões de veículos no 1º semestre, seguida de uma recuperação na segunda metade do ano para 41 milhões de unidades. Representará uma queda de 15% em um ano.

Dentro deste mercado, contudo, a venda de elétricos pode manter a tendência de alta, chegando a 2,3 milhões de unidades (+6% no ano) e cerca de 3% da participação no mercado global de veículos.

O otimismo se explica por estímulos no importante mercado da China, que representou quase metade das vendas de elétricos em 2019, e pelo fato que a alternativa ainda é cara, muitas vezes voltadas para o mercado de luxo.

“O comprador típico de carros elétricos em muitos países ainda tende a ser mais rico que o consumidor médio e pode ser menos afetado pela crise econômica”, explica a EIA.

Mas há riscos: os combustíveis fósseis ficaram mais baratos e as economias globais, mais pobres e com mais pessoas desempregadas. Assim como toda a discussão sobre a transição energética pós-crise, a tendência dependerá da política pública escolhida pelos governos para a impulsionar a retomada – e se teremos um recrudescimentos de emissões ou maiores incentivos para reconstruir o que foi perdido em uma base mais verde.

“Em pacotes de estímulo do passado, no entanto, essas considerações nem sempre foram abordadas adequadamente e as vendas de SUVs e carros a diesel foram impulsionadas, o que elevou a demanda global de petróleo e a poluição do ar. O apoio à indústria automobilística também pode estar vinculado a regras [mais] ambiciosas de economia de combustível, que no passado acionaram a inovação e ajudaram a impulsionar as peças-chave da atual indústria de carros elétricos”, alertam analistas da agência.

O artigo em inglês As the Covid-19 crisis hammers the auto industry, electric cars remain a bright spot pode ser lido aqui.

Curtas

Falando em preços, o gás natural veicular (GNV) é o combustível mais competitivo no Rio de Janeiro, com economia de até 51,3% por mês em relação a gasolina ou 58,5% sobre o etanol, de acordo com o simulador da Naturgy, a distribuidora do estado. Reflete a queda nos preços do petróleo, repassados para os contratos de gás natural.

Quem deve pagar a conta da crise do setor de etanol? Em artigo Fausto Sá Teles e Victor Gomes defendem a importância do uso da Cide para o seu propósito original: reequilibrar os impactos de variações abruptas nos preços de combustíveis. E criticam intervenções para socorrer elos específicos da cadeia.

“Se mudarmos o foco para pensar em soluções para o mercado de combustíveis como um todo, em vez de cuidar de setores específicos, encontraremos outras alternativas, que também merecem a atenção do público…

… Em vez de aumentar pontualmente a Cide, o governo poderia finalmente fazer valer um dos objetivos principais de sua criação, e convertê-la em mecanismo para amortecer as flutuações no preço da gasolina”, afirmam. Íntegra em epbr

Aliás, com muito debate, mas sem chegar a uma solução, o setor de etanol não viu materializado nenhum dos pedidos feitos ao governo em resposta a crise de preços e demanda no mercado de combustíveis. Empresas, prefeituras e parlamentares ainda buscam, em Brasília, uma ajuda para o setor. Apelos são feitos diretamente à Presidência da República.

O impacto da pandemia de covid-19 nas distribuidoras de energia atingiu R$ 5,4 bilhões entre 18 de março e 17 de maio, de acordo com critérios do Ministérios de Minas e Energia (MME). São R$ 3,2 bilhões relativos à inadimplência…

…E saiu, emfim, a regulamentação da Conta-COVID, que trata dos empréstimos e obrigações para o setor de distribuição. Novidade é o atendimento a um pleito de grandes consumidores de energia, para diferimento de uma parcela das contas. Regulamento ainda depende de conclusão dos trabalhos na Aneel.


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